Dizem conhecer pessoas que nunca viram, apenas sabem o nome
que está nas redes sociais. Um nome carrega uma história, mas você conhece essa
história?
Hoje eu vou contar a história de um casal moderno. Poderia
ser eu ou você, mas vamos chamá-los de Helena e Gustavo. Dois seres ditos
humanos, mas sem preocupação com a real humanidade. Trocam elogios por likes,
sorrisos por flashes e “eu te amo” por “tô te seguindo no twitter”. Tudo muito
normal no fantástico mundo conectado que criamos.
Duas almas da nova geração que não se permitem demonstrar
interesse, agora quem se mostra mais desinteressado é que é interessante. Perdidos
entre curtidas e matches, nossos personagens principais cantam em alto e bom
tom que “Não existe amor em SP”, mas gastam horas na frente de um computador
procurando encontrar o que não perderam. Quem não perderam.
Eles têm amigos em comum. Estudam na mesma faculdade. Frequentam
os mesmos lugares, mas nunca se viram!
Se perderam sem nem se encontrar.
Quantas histórias não começam por falta de um olhar? Abrir
os olhos é fácil, o difícil é enxergar os outros! O difícil é conversar ao
invés de dar um like.
Os outros não esperam serem vistos, eles estão vivendo, mas
se esbarrarem com você por aí, eles vão querer saber a história que teu nome carrega.
Os outros são assim, interessados e interessantes!
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