Uma mulher incomoda muita gente.
Todas juntas incomodam muito mais!

Maio chegou e todos os holofotes se voltam para nós (mas o foco, não). Todos os parabéns são nossos (mas os direito a igualdade, não). Todos os elogios são pra nós (mas o reconhecimento, não). 

Porém o que nos deixa esperançosas é ver a cultura nos prestigiando e nos tornando pauta (não putas), nos resgatando dos dados/senso e mostrando quem realmente somos. Seguindo esse raciocínio propomos um mês de Maio comemorado de uma forma diferente: Aprecie o que uma mulher tem a lhe dizer, mostrar, cantar... Aprecie não apenas hoje, mas durante todos os outros 364 dias que não são vistos como o dia da mulher.

Rua Macapá, 187 - Pacaembu - São Paulo-SP
Metrô Sumaré (900m)
(11) 3673-188/ (11) 3672-1391
Funcionamento: terça a domingo, (fechado às segundas) das 10h00 às 18h00
Entrada gratuita
Acessibilidade no local
www.casaguilhermedealmeida.org.br

Vestiram SP de cinza logo no seu aniversário de 463 anos.

 A terra da garoa, capital da arte de rua, parece cada vez mais triste, sem vida, sem cor. Tudo nunca foi tão cinza por aqui, mas não é por falta de artistas e amor, não. Existe muito amor em SP, muita arte e muitos personagens que usam os muros para passar lindas mensagens.

O maior mural urbano da América Latina era nosso, ficava na Av. 23 de Maio, com 15 mil metros e grafites de mais de 200 artistas, foi destruído pelo projeto "Cidade Linda" (?), que "pintou" tudo de cinza, apagando histórias de vários lugares do mundo, deixando a avenida sem vida, tornando o trânsito dali intragável e monótono e, pior, desrespeitando o trabalho do outro. 

Certamente haverá resistência e a arte sempre vence, mas até lá, se não podemos ver essas artes pelas ruas, sem censura (ela ainda existe), ao menos vamos admirar esses trabalhos pela tela do celular.

É isso que vamos dividir com você nessa matéria cheia de identidade: Muito amor e 7 perfis de artistas (artistas sim) que embelezam a cidade e denunciam a desigualdade em suas criações compartilhadas no instagram.

@magmagrela

@zezao_sp

@crica.monteiro

@kobrastreetart

@tikkameszaros

@Juliovieirasp 

@minhau_sp

"Cada palmo acima do chão era um conquista da 

humanidade naqueles primeiros anos de século 20."

Espero de verdade que você tire um tempinho para apreciar essa mostra e embarcar de cabeça em toda a história.

Boa decolagem!

Santos-Dumont na Coleção Brasiliana Itaú
Até domingo 29 de janeiro de 2017
terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30
sábado, domingo e feriado 11h às 20h
Grátis

http://www.casadasrosas.org.br/

Logo no primeiro minuto já pulamos as ondas realizando nossos pedidos para o novo ano, usamos das cores para atrair o que de fato não vai chegar sozinho, desejamos tanta coisa boa, mas esquecemos que o desejo não se realiza se você não agir. De nada vale todo esse circo quando o malabarista não entra em cena, quando não topa fazer o ato acontecer e não deixar a peteca cair.

Quando me dei conta de que o amarelo que usei no réveillon não faria minha conta bancária sair do zero como num passe de mágica, eu percebi o quanto esperamos o ano melhorar por si só enquanto a gente dorme e sonha, sem mover uma palha.

2014, 2015,2016... Isso é só uma medida que criamos para o tempo e, o tempo, o tempo é eterno. Não é 2016 que foi uma merda... Foi você. Fomos nós! Eu não sou sua psicóloga e também não sou o Paulo Coelho para te proporcionar ótimos textos de autoajuda, mas porra! 2017 não vai ser um ano mágico se você não reclamar menos e realizar mais. A mágica se faz com as mãos, indo à luta. Não tenha pressa, mas também não perca tempo tentando achar um culpado para as coisas ruins que - querendo ou não -  você terá que enfrentar.
Eu xinguei 2016 pra caralho. Quis bater, mas depois quis cuidar. Quis que ele terminasse logo, mas depois curtir cada minutinho dele e dos ensinamentos que ele me deu. Foi tanto Tira casaco, coloca casaco, que 2017 vai ter que rebolar pra me fazer tremer na base.

PS: A vida pode - e vai -  te derrubar, mas você resolve quando é hora de levantar!

É preciso um choque de realidade, que nos faça sair da caverna para lutar contra essa alegoria macabra de um ano ruim. Não é o ano que está ou foi ruim, é você.

A priori é difícil aceitar que nós somos o problema. Temos essa dificuldade de aceitar que somos nós os causadores do nosso próprio martírio. Porém, quando se aceita, é libertador!
A primeira fase é a negação. Eu neguei ser culpa minha que 2016 tenha sido um fiasco, não era isso que eu queria. Não era. Mas quando eu aceitei, quando me dei conta de que sim, minhas escolhas me levaram até aquele dado momento, ficou mais fácil de ver o que estava ruim e como mudar. Eu ainda tinha 6 meses. 2016 ainda poderia ser incrível. E foi!

Tirei meus sonhos da gaveta e parei de fazer projeções sobre meu futuro, até ele chegar eu resolvi viver o presente, não na onda do Deixa a vida me levar, mas na onda do Olha pro céu meu amor, veja como ele está lindo! De viver o agora e dá valor a isso, de saber que posso perder o trabalho dos sonhos, mas que os meus sonhos é que me movem, de não depositar em outra pessoa o amor e a felicidade de viver que tem aflorar em mim.

A vida passa muito rápido pra você escolher ser feliz só no final. Preencha 2017 com tudo o que te inspira.